João Florentino Pereira nasceu em
novembro de 1919 no interior do estado de Minas Gerais. É mais conhecido como João
Dutra devido ao sobrenome de seu pai João Pereira
Dutra. Recebeu o nome Florentino em homenagem a um pastor que sempre visitava e pregava o
evangelho a seu pai:
Pr. Florentino.
Ainda criança, presenciou a morte do pai. Um fato curioso é que minutos antes da morte, seu pai ouviu um som que parecia ser um som da batida de algum
objeto metálico e contou para a pessoa que estava ao seu lado no leito de morte. Perguntou se alguém estava batendo uma
enchada numa pedra no quintal de sua casa, mas como ninguém tinha ouvido nada ele compreendeu e relatou que se tratava do som das trombetas do céu que o chamavam.
Aos 17 anos João
Dutra se encontrava com uma vida muito triste. Não conhecia a Deus direito e vivia numa grande angústia, até que um dia, capinando um pasto em S. Francisco do Glória -
MG, cidade em que estava residindo, ouviu uma voz vinda do nada dizendo:
"Estude o livro que está debaixo da caixa". Não sabia do que se tratava, apenas lhe veio à mente que existia uma caixa cheia de livros em sua casa e vivia largada.
Quando foi procurar, viu que era um Novo testamento. Começou ler
ali e está
até hoje estudando não só o novo testamento, mas a Bíblia toda.
Casou-se com Maria Francisca Pedrosa, descendente de
Alemães. Trouxe ela para Cristo após montar um ponto de pregação em sua casa.
Hoje em suas contas, diz que
já leu a Bíblia 6 vezes de capa a capa, fora os textos que lê sem nenhuma ordem. Chama a atenção de todos que o conhece pelas charadas que faz sobre a Bíblia que muitas das vezes, segundo ele, nem pastores, padres ou homens estudados em teologia conseguiram responder.
João
Dutra é um exemplo não só de conhecimento, mas de dedicação e de oração.
Demônios já até
saíram de um homem ao apenas ouvir que iriam chamar o homem de Deus, o irmão João, para expulsa-lo. Essa intimidade com Deus que eu muito admiro e que desejo pra vida de todos.
Graças a Deus, tive a oportunidade de conhecê-lo há alguns anos
atrás. Está aí ele, João
DUTRA, que por acaso é meu bisavô.
"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé." (2Timóteo 4.7)